UPGF’17: as pessoas que nos inspiram

Ago 24, 2017Desporto

Enquanto prestadora de cuidados de saúde que visa uma melhoria da qualidade de vida, pela construção de sorrisos mais felizes, a Spasaúde apoia actividades desportivas que façam as pessoas sentirem-se mais felizes e realizadas. Sob o lema «O Sorriso é o Olá que dás à Vida», levamos a Rute até à Maratona de Paris e, pertinho do 10º aniversário, decidimos apoiar os atletas da Crossfit Openbox, na sua jornada até aos Ultimate Power Fitness Games 2017, que decorrem este fim-de-semana, na Maia.

E, como o nosso desejo é inspirar-vos a sonharem mais e mais, e a superarem-se na concretização dos vossos próprios sonhos, convidamo-los a conhecerem melhor estes atletas, que se desafiaram numa competição cada vez maior e melhor. E também a pessoa que lidera os seus treinos: o Coach Hugo Horta.

Perguntamos aos atletas o que os motiva. Conseguem imaginar as suas respostas?

Anita

«O que me motiva são as pessoas. Não qualquer um, mas aqueles que mesmo sem me conhecerem viram algo em mim. Quando alguém acredita por ti como não haverás tu próprio de acreditar? »

A Anita treina diariamente. Ou se não treina, parece. Luta contra os seus limites, e por isso ultrapassa-os. Vai competir em equipa com a Telma e a Mariana.

«O Crossfit deve ser das únicas experiências que podes ter, em que nunca é igual. Não cai na monotonia. Por muitas vezes que repitas o mesmo treino, há sempre algo diferente. E por muitas vezes falhas, mas essas falhas ensinam-te a ser mais forte, a querer mais, a progredir e a superar.  E o sentimento final é só a melhor sensação que podes ter. Tão intensa e gratificante que não é possível descrever. 

PILAR, o meu treinador é o meu grande pilar. É um amigo e conselheiro. Faz tudo o que pode e não pode pelos seus atletas. Ele concretiza diariamente o meu sonho desde o nosso primeiro contacto como atleta/coach. Sou o que sou graças a ele e por ele só quero ser melhor.

O medo de falhar é enorme mas o de desiludir quem me criou é insuportável. Espero com o tempo ser o orgulho dele pois não tenho como lhe agradecer a gratidão que sinto por tudo que ele faz por nós . Com tudo isto quero dizer que não encontro um acontecimento específico em que ele se tenha superado pois ele supera-se todos os dias pois todos os dias são dias de ser o melhor treinador do planeta.

 (Até ao domingo para qualificações ).»

Tânia 

A Tânia, caminha pelo treino como quem caminha pela vida. Tem sempre um sorriso para oferecer a quem passa, e ocasionalmente, resmunga com os bumpers, mesmo antes de os agarrar sem dó nem piedade.

«Todos os dias são dias de superação, de mudanças constantes, tanto a nível físico como psicológico. Para não falar das pessoas fantásticas que se conhece. É tudo ganho!»

«Crossfit? Para que serve? Pessoas ao saltos e coiso e tal. Não me parece! Até apanhar o coach certo e a parceira certa. E tudo muda… Queres andar em pino, aprender a fazer Pull Ups e um dia quem sabe fazer uns Muscle Ups bonitos! E muita carga! Todos os dias são dias de superação, de mudanças constantes, tanto a nível físico como psicológico. Para não falar das pessoas fantásticas que se conhece. É tudo ganho!!! 

Definir o Head Coach do coração da outra numa palavra é o mais difícil. Tem um feitio tão mau como o meu. Isso é top! Está sempre mais cansado e resmungão do que eu! Adoro! Mas é uma pessoa dedicada de alma e coração àquela box e aos seus atletas. Só precisa de nos ouvir mais! Não com os ouvidos mas com o coração

Mariana

Entra decidida, opinativa, e com pouco tempo. É que agora não tem tempo nenhum para treinar, mas ainda assim não falha um único dia. Põe a turma a toque de caixa, com um sorriso no rosto acompanhado daquelas palavras que ela adora usar para acompanhar as suas dicas. Ninguém vai dizer quais…

«O Coach HH: persistente. Sonhador. Digo isto porque é a pessoa mais chata à face da terra. Posso estar a morrer mas ele não deixa desistir. acredita que dá sempre para mais uma rep. 

Houve um dia em que ele pôs de parte o papel de treinador, parou o meu treino, chamou-me à parte e naquele momento ele foi meu amigo, porque percebeu que eu precisava daquele momento, daquele ombro, daquela conversa. Não precisava de treinar para descarregar. Mas sim de desabafar e chorar. Aquele momento à gaija! Se fosse outro coach muito provavelmente deixava-me ficar como se não tivesse reparado que não estava bem e continuava a treinar. Foi um momento que me marcou para sempre e achei que o Hugo superou-se até a ele próprio por ter tido esta atitude. Love u Coach!»

«Treino porque me faz superar os meus limites psicológicos (não todos os dias porque sou uma pussy) e me faz sentir bem eu poder dizer para mim própria: “-Eu consigo fazer isto!” Por exemplo, andar em pino foi das melhores coisas e soube-me pela vida começar a fazer! O que me motiva treinar é a família Crossfit. O apoio. Mesmo fazendo treino à parte existe na mesma esta dinâmica. As pessoas acreditam em mim mais do que eu própria e isso faz-me pensar que se calhar consigo melhor.»

Ju

Voz de menina, tímida com a barra, a Ju transforma-se, à medida que treina mais e mais, de forma dedicada, e aumenta a sua confiança no que é capaz. Os colegas de treino acreditam piamente nela, e ela não os desilude.

«De coração cheio e de alma leve a cada saída do treino, de amizades tamanhas e tão boas.»

«O Crossfit como poderia ser ballet mas a verdade é que temos que ser felizes até nos nossos hobbies. De coração cheio e de alma leve a cada saída do treino, de amizades tamanhas e tão boas. Sangue, suor, lágrimas e umas tantas gargalhadas ! 

O mau feitio do nosso Coach Hugo Horta , se não fosse assim já não era a mesma coisa! Eu sei que lá no fundinho fundinho tem um coração onde cabe cada aluno com muito orgulho! Numa palavra? Teimoso. Uma situação assim de superação do nosso Coach ? Humm!!! A verdade é que é um dos Melhores Coachs que tive o  prazer de conhecer.»

Telma 

Entra na box de forma confiante, e sai satisfeita com a vida. Quando se sente desafiada, tem um olhar inconfundível que nos faz ficar ali a ver, sem arredar pé. Segue à risca a máxima de Ricardo Reis: «Põe quanto és, no mínimo que fazes», mesmo que seja a simples tarefa de escolher um nome para uma equipa. Todos a conhecem, nessa mistura entre a autoconfiança e a humildade, de fazer de cada treino um treino épico para todos os que a acompanham.

«Uma motivação que vem acompanhada de muitos sorrisos, meus e dos que fazem este caminho comigo, e que nos ajuda a ser constantemente melhores, a ultrapassar fraquezas e a ver o lado positivo em cada derrota.»

«Na forma mais sincera e simples possível, dedico-me ao Crossfit porque, neste momento (e ja há alguns muitos momentos), é a actividade que mais me motiva a fazer escolhas saudáveis diariamente, desde treinar, com vontade, de forma assídua, a comer menos açucar, por exemplo. Uma motivação que vem acompanhada de muitos sorrisos, meus e dos que fazem este caminho comigo, e que nos ajuda a ser constantemente melhores, a ultrapassar fraquezas e a ver o lado positivo em cada derrota. Além de tudo isto, permite-me despertar a fera competitiva que tenho dentro de mim, que me deixa sempre com sede de mais e melhor.

Tecnicamente falando, o Hugo conseguiu fazer de vários ratos de ginásio (incluindo eu), atletas a disputar finais, nas arenas das mais variadas competições nacionais. Em todos esses casos, superou-se como treinador e mostrou que tem capacidade para formar quem queira competir. Pessoalmente, há muitas situações em que acho que o Hugo se tenha superado. Em todas elas, revelou um forte lado humano acompanhado por uma grande empatia por mim num momento menos bom (destaco a minha recuperação após a lesão na coluna em 2016 e o final do wod com bar muscle ups, nos Promofit Games 2017).»

 

João Moreira

O João tem uma postura descontraída e brincalhona, até ao momento em que dele se apodera a vontade de ganhar. Aí transforma-se num competidor nato por um número, e com o botão ligado, ele consegue superar-se várias vezes, sem dificuldade. Principalmente se for contra o irmão!

«Acho que foi o Crossfit que me escolheu em vez de ter sido eu a escolhê-lo e a partir daí tornou-se um hábito e acima de tudo uma paixão.»

«O Crossfit definitivamente mudou a minha vida, mais concretamente a OpenBox mudou a minha vida. Esta paixão começou apenas com a ideia de treinar Crossfit para manter o físico durante o Verão, mas passados esses meses de Verão acho que foi o Crossfit que me escolheu em vez de ter sido eu a escolhê-lo, e a partir daí tornou-se um hábito e acima de tudo uma paixão. Com o passar do tempo apareceu o “bichinho” de querer competir que me deu ainda mais motivação para treinar e melhorar a cada dia com o pensamento de querer apenas ser melhor que eu próprio.

O Coach é sem dúvida uma das pessoas mais perfecionistas e exigentes que já conheci até hoje pela a maneira como nos trata a todos. Como treinador eu acho que ele se supera todos os dias porque agora compreendo que não é nada fácil lidar com tanta gente diferente numa ou em várias aulas.»

Martinez

Odeia correr mais do que ama halterofilismo. Afirma, quase numa base diária, que odeia Crossfit, mas não falha um dia ao treino. Mesmo que o corpo peça descanso. Principalmente quando o corpo pede descanso. Antes de cada competição, a mesma rotina: testar RM’s. Compete sempre a 70% do que poderia realmente fazer. Achamos nós. Ele jura que não, não dava nem para mais uma rep!

Mas mais recentemente a minha motivação era um “post-it” que eu mantinha colado na parte de trás do telemóvel onde se lia, numa caligrafia infantil “Martinez, tu és muito forte!”. Apesar de provavelmente não ser nada disto que a Eva estava a pensar quando escreveu o papelzinho, a mim aquilo dizia-me muito, dizia-me que se calhar o que eu faço por diversão poderia motivar os miúdos e se calhar alguns graúdos a querer fazer mais, a estar em melhor forma, a estar melhor preparados para a vida e que me vissem a mim como eu via e vejo algumas pessoas: uma espécie de super humanos.

«Crossfit, para mim, é acima de tudo sinónimo de amizade, camaradagem e superação. Dos já longos 3 anos que pratico a modalidade impuseram-se motivações diferentes em fases diferentes. O meu primeiro objetivo (como a maioria) foi obter aquele famoso “six pack”  para o Verão, mas ultrapassado isso apaixonei-me pela competição e por muito tempo foi isso que me motivou a fazer mais, e nessa demanda nada  será mais recompensador do que ver o meu treinador (Hugo Horta) lavado em lágrimas a propósito de um mísero  “TOP 10”.  Mas mais recentemente a minha motivação era um “post-it” que eu mantinha colado na parte de trás do telemóvel onde se lia, numa caligrafia infantil “Martinez, tu és muito forte!”. Apesar de provavelmente não ser nada disto que a Eva estava a pensar quando escreveu o papelzinho, a mim aquilo dizia-me muito, dizia-me que se calhar o que eu faço por diversão poderia motivar os miúdos e se calhar alguns graúdos a querer fazer mais, a estar em melhor forma, a estar melhor preparados para a vida e que me vissem a mim como eu via e vejo algumas pessoas: uma espécie de super humanos.

A minha grande “mágoa” é não ser o atleta que na cabeça dele eu poderia ser.

Neste percurso a constante foram os amigos que eu fiz na box, a minha futura mulher que eu conheci na box, a Verinha, e o Hugo Horta, o meu treinador, que sempre lá esteve, quando eu estava bem mas acima de tudo quando eu estava mal, quando eu estive doente e não treinei durante dois meses e quando ganhei o torneio de iniciação de Halterofilismo, quando fui fazer a minha pior competição no Algarve e quando fiz a minha melhor exibição em Matosinhos, e tantas outras situações que já vivemos. A minha grande “mágoa” é não ser o atleta que na cabeça dele eu poderia ser.»

Mensagem da Dra Ana Ferraz

“Nunca desista de um sonho pelo tempo que vai levar a realizá-lo. O tempo passará de qualquer forma.”

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